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Irmã Perpétua vai deixar o Luxemburgo

Depois de 17 anos de missão no Grão-Ducado, a Irmã Perpétua, das Servas de Nossa Senhora de Fátima, regressará a Portugal em janeiro de 2026

A irmã Perpétua vai deixar o Luxemburgo no início do próximo ano. A notícia foi confirmada pela religiosa, ao telefone, a partir de Portugal, onde se encontra desde meados de agosto.

Pertencente à Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, a irmã Perpétua chegou ao Luxemburgo em missão em 2008. No passado mês de junho foi informada de que regressaria a Portugal.

“Não me apanhou de surpresa, porque a minha missão é estar aberta a novas missões. Como já foram muitos anos no Luxemburgo, é normal que haja renovação. Há um misto de sentimentos: por um lado, uma gratidão imensa pelos anos vividos no Luxemburgo; eu hoje não sou a mesma pessoa que saiu de Portugal há 17 anos. Enriquece-me muito o contacto com as pessoas, tenho uma visão diferente do mundo e também uma visão da Igreja muito mais ampla. Dei muito, mas também recebi muito e, por isso, já há uma lágrima no canto do olho”, confessa a irmã Perpétua.

Nos últimos anos, a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima contava com quatro irmãs no Grão-Ducado, mas, a partir do próximo ano, deverão ser apenas três. A irmã Deolinda regressou definitivamente a Portugal este mês de agosto, e a irmã Perpétua fará o mesmo em janeiro. Já em setembro deverá chegar ao Luxemburgo a irmã Inês. A irmã Regina, atualmente superiora da comunidade, e a irmã Maria do Carmo vão permanecer.

A Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima está presente no Luxemburgo desde 1992, tendo chegado pela mão do padre Belmiro. Na comunidade portuguesa, as irmãs dão catequese, preparam noivos para o matrimónio e acompanham os imigrantes portugueses e lusófonos nos momentos mais difíceis da vida.

Se tivesse de escolher um momento marcante destes anos de missão, a irmã Perpétua não hesita:
“A vinda do Papa Francisco ao Luxemburgo. Fui uma privilegiada, uma vez que o arcebispo do Luxemburgo, o cardeal Hollerich, me escolheu para dirigir a palavra ao Papa em nome dos migrantes e refugiados. Senti-me porta-voz de todos, porque dezassete anos a viver num país que não é o meu deu-me uma sensibilidade muito grande para o que é ser migrante. Não era assim quando saí de Portugal, mas vou sair assim do Luxemburgo.”

A irmã Perpétua regressará ao Luxemburgo em meados de setembro. Até janeiro haverá tempo para as despedidas.

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